Cancelar
Acesso CNTV

No Rio, bancários cobram fechamento de agências sem vigilantes

20 Mar

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro cobra o fechamento imediato das agências que continuam funcionando com apenas um ou sem nenhum vigilante. A entidade recebeu várias denúncias da categoria de que, mesmo com a greve dos profissionais de segurança, os bancários estão sendo obrigados a abrir as unidades.

"Uma bancária chegou a chorar por ter sido obrigada a abrir a agência onde trabalha. A situação é muito grave", denuncia a diretora do Sindicato, Adriana Nalesso. A sindicalista entrou em contato com o representante de relações trabalhistas do banco, Bruno Cavalcante.

"O Bruno me disse que a orientação do Itaú é abrir com ou sem vigilante e alegação é de que não há manuseio de numerário, o que não é verdade. Isso prova que o Itaú só se preocupa com o dinheiro e não com a vida das pessoas", acrescenta.

Sindicalistas comprovaram que, pelo menos o Itaú, o HSBC e o Bradesco continuam funcionando com apenas um ou até sem nenhum vigilante.

Unidades têm de ser fechadas

Na Rua dos Andradas e na Avenida Rio Branco, no Centro, as agências do Itaú funcionaram na última sexta-feira (16) sem nenhum vigilante na porta e no interior da unidade.

"Mais uma vez os bancos descumprem a norma da Polícia Federal e colocam em risco a vida dos bancários e dos clientes", denuncia o diretor do Sindicato e membro da Comissão de Segurança da Contraf-CUT, André Spiga.

O normativo da PF prevê a obrigatoriedade de pelo menos dois vigilantes para as agências funcionarem quando há transações com dinheiro. Os bancos descumprem também a Lei Federal 7102/83 e a Portaria 387/2006 que impedem o funcionamento das agências bancárias sem vigilantes.

Almir Aguiar defende que, mesmo que não haja movimentação de numerário, as agências sejam obrigadas a manter o mínimo de dois seguranças.

"O assaltante nunca vai acreditar que um banco funciona sem manuseio de dinheiro. Nós apoiamos a greve dos vigilantes, mas os bancos não podem obrigar os bancários a trabalhar sem segurança", critica.

Agência em obras

Junto com o diretor do Sindicato, Luis Halm, o presidente Almir Aguiar visitou a nova agência do Bradesco (foto) na Avenida Presidente Vargas. Ainda em obras, a unidade conta com duas funcionárias que trabalham no setor de emissão de multas e do IPVA.

O cheiro de tinta era forte, além da poeira e dos transtornos da obra. Há apenas um banheiro que tem de ser dividido entre as bancárias e os operários que trabalham no local.

Além da insalubridade, não havia nenhum vigilante no local. "O Bradesco precisa garantir condições de saúde, de trabalho e de segurança para seus funcionários", critica Almir.

Fonte: Seeb Rio

0 comentários para "No Rio, bancários cobram fechamento de agências sem vigilantes"
Deixar um novo comentário

Um valor necessrio.

Um valor necessrio.

Um valor necessrio.Mínimo de 70 caracteres, por favor, nos explique melhor.